A Essência Humana na Sua Degeneração!

Disse a serpente a mulher:
“Não morre nada! YÁOHU ULHÍM, o Criador Eterno, sabe muito bem que no mesmo momento em que comerem esse fruto os vossos olhos hão de se abrir, e como YÁOHU ULHIM, serão capazes de distinguir o bem do mal”. A mulher se convenceu. Reparando na beleza daquela fruta, fresca e apetecível, que ainda por cima lhe daria entendimento, chegou-se e começou a comê-la. Depois ofereceu ao marido que também comeu.
Bereshit (Gn) 3.4-7.

Vejo que não foi bom para o homem e a mulher terem conhecido O mal (ha-Ra’a), porque não era algo que fosse compatível com a nossa humanidade, é algo a cima de nossa capacidade em suportar tamanha depreciação, corrupção, corrosão.

É uma ação degenerativa que aflige a nossa alma, foi uma substancia malévola e asquerosa que contaminou, não só a carne como a alma e podendo atingir o próprio espírito.
É algo modificador do nosso ser primário, que assimilou a nossa genética original.

‘O abrir os olhos e conhecer o bem e o mal’, é uma certificação, e não somente um conhecimento, discernimento.  O saber o que é o bem e o mal empiricamente, é uma variante constante de estar de um lado ou do outro, é algo muito, muito ruim;
porque nunca podemos apreciar plenamente nem um, nem o outro, porque cada um nos atraí a si. Vivemos em movimentos cíclicos, como numa roda-gigante, que ora se encontra descendo, e ora subindo, e esse sobe e desce é o constante e o agitador da nossa própria alma.

Aonde esse conhecimento do bem e mal é tão necessário como se nunca vivêssemos sem o segundo?
– O primeiro casal vivia sem essa dualidade, era perfeito e feliz.

E se o bem, é isento de qualquer infortúnio, desprazer, maleficio ou qualquer coisa que se expresse como destrutivo, porque devemos considerar o mal um elemento benquisto necessário, e com aprovação para nossa sobrevivência individual e coletiva?

Tantos estragos nos fazem o mal, a cada um de nós mesmos, como aos outros, porque o ‘mal’ é simplesmente ‘maligno’, perverso, seguramente malquisto, tenebroso e mortífero.
Ele é tão mal, que não nos deixa imaginar o Bem Pleno, porque sempre nos tira esse prazer, nos depreda da felicidade, alegria e segurança. Por outro lado, não podemos imaginar o Bem Pleno, porque a nossa natureza contaminada não poderá jamais sentir, viver e apreciar essa bondade interior. Porque estamos corrompidos pelo mal.

E disse então YÁOHU ULHÍM, o Criador Eterno:

“Agora que o homem adquiriu a mesma capacidade que nós, de conhecer o bem e o mal, é preciso que não venha a tomar também o fruto da árvore da vida e viva eternamente”. Bereshit (Gn) 3.22.

O Criador conhece o bem e o mal, e vigia para que o mal não venha sobrepor ao Bem, que Ele é, e quer.
YÁOHU UL, o Criador Eterno é Tav (Bom)!

Porém, nós humanos fomos aprisionados nessa força do mal, e agora provamos e vivenciamos o mal como uma existência continua e constante em nossa vida, o que não era para ser desde o princípio.

Porque o homem foi criado bom e perfeito, feito da essência bondosa, generosa e amável do Seu Criador, vivia na mais pura inocência do mal, não o conhecia e nem sequer o temia, porque era isento a sua natureza, estava pronto para obedecer, e assim, comer o Fruto da Vida e viver a eternidade, porque tinha todos os frutos do Jardim para se alimentar, sem nunca precisar provar o fruto do bem/mal e conhecê-lo.

Então, por que devamos achar que assim como somos do bem e mal, estamos perfeitamente relacionados e ajustados a essas essências dualista?

O nosso lado mal só causa mau, o nosso lado bom, só causa o bem.

Quando queremos fazer o bem, estamos confirmando a semelhança do Criador Eterno, que é TAV (BOM); mas, quando estamos praticando o mal, estaremos confirmando que o ha-ra’a (o maligno) é o mal dominante.

Lembre-se: uma árvore boa, não dá frutos maus, e nem uma arvore má, dá bons frutos!

 Isso é sine qua non.

Imanushua.

https://www.youtube.com/watch?v=5AGUsSRgGfE