Desejei muito comer convosco está Pósqayao (Páscoa)!

“Tenho desejado ansiosamente comer convosco está Pósqayao (Páscoa), antes do Meu sofrimento”. Lucas 22.15.

1°) – O que levou YAOHÚSHUA hol-MEHUSHKHAY, O Messias, desejar tanto, com ansiedade, aquela Pósqayao?

2°) – O que leva uma pessoa, desejar algo com tanta profundidade da alma?

– Será que, se em mim não despertar esse intenso desejo em participar do Pósqayao (ceia), posso alcançar os benefícios desse ato?

– Ou se, para participar desse ato, eu tenho que desejá-lo ardentemente?

3°) – Por que YAOHÚSHUA hol-MEHUSHKHAY, O Messias,  desejou uma ceia, que ao acabá-la o levaria a morte? Qual a essência desse desejo? O de morrer?

“Em verdade, em verdade Vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto”. YÁOHU-khanam (Jo.) 12.24.

– Sim, se o grão não morrer, fica ele somente, porém, se morrer dará muitos frutos.

A morte do grão, na verdade, é a sua transformação, morrer aqui é uma metáfora, porque, no grão existem o ambiente para surgir a nova planta, inclusive o seu germe. Então, quando a semente é introduzida no chão/solo, através dos componentes externos (calor/água) e interno (os nutrientes fértil do solo), fazem acontecer à metamorfose do grão, isto é, a eliminação da sua forma e destruição do seu corpo/semente, como um pinto que sendo gerado e alimentado dentro do ovo, nasce um ser vivo e agil; da mesma forma a planta nasce dentro de uma semente, e busca se enraisar no solo a onde fora depositada, para se erguer a superficie da terra. E cujo resultado, é que essa planta dê muitos frutos.

Vejamos o grão de milho! Eu enterro-o no solo (Adamah), e ele tem que morrer. Depois ele se abre e do grão brota um embrião vivo, se projetando para cima, para a superfície  do solo, empurrando o pó da Adamah, afim, de surgir de baixo para sua superfície, e se projetando para cima, cresce e se torna uma planta grande e formidavelmente imponente.
“Quando  semeais, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de qualquer outra semente”. I Cor. 15.37.

E quem olhar com profunda inteligência  terá que entender, como um simples grão se tornou aquela planta.

“O Reino de YÁOHU UL é assim como se um homem lançasse semente ao solo (Adamah), e dormisse, e se levantasse de noite ou no yam (dia), e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como”. Marc. 4.26.27.

Más, a o grão tem uma missão; dá frutos e muitos e muitos grãos.

YAOHÚSHUA hol-MEHUSHKHAY e a Zera (semente) da mulher, o grão do trigo, e não veio pra ficar Ele só. Mas, veio para se dar por muitos frutos e frutos com sementes em si mesmos.
“Tenho, porém, uma imersão (sepultamento no sheol), com o qual hei de ser imergido (batizado); e quanto me angustio até que o mesmo se realize!”  Lucas 12.50.

Por isso, YAOHÚSHUA diz: “Quem quiser salvar a sua vida (semente), perdê-la-á; porém, quem perder a vida (semente) por Minha causa, esse a salvará”. Lucas 9.24.

Por isso o Dragão irou-se contra Mulher (Oholyao) e foi fazer guerra com os restantes da sua descendência (zera/semente), aos que guardam os Mitzvot (os Mandamentos) de YÁOHU UL e tem o testemunho de YAOHÚSHUA. Kanod. (Apc) 12.17.

Qual o Testemunho de hol-Mehushkhay YAOHÚSHUA?

– O Seu Shúam, a Sua doutrina, o Seu sofrimento nesse mundo para revelar e cumpri a Vontade de YÁOHU Abur (o Pai Supremo e Eterno), e morrer por nós, defendendo toda a Sua doutrina, a Vontade do Pai.

“Se alguém quiser fazer a Vontade de YÁOHU UL, saberá de certeza se o Meu ensino (Didakhe/doutrina) vem de YÁOHU UL ou se é só de Mim mesmo. YÁOHUkhanam (Jo) 7.17.

– Qual é a Vontade de YAÓHU UL?

Que creiamos no Seu ha-Bor (Filho), e nos alimentássemos da carne e do dhám (sangue) do Cordeiro de YÁOHU UL.

YAOHÚSHUA disse: “Eu Sou o lékhem (pão) Khayay (Vivo), que desceu do shuaolmayao (céu); se alguém dele comer, viverá eternamente; e o lékhem (pão) que Eu darei pela vida do mundo é a Minha carne…. Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do ha-Bor (Filho) do Homem e não beberdes o Seu dhám (sangue), não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a Minha carne e beber o Meu dhám tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último yam (d-ia). Pois a Minha carne é verdadeira comida e o Meu dhám (sangue) é verdadeira bebida. Quem comer a Minha carne e bebe do Meu dhám (sangue) permanece em Mim, e Eu, nele!”.

Este é o lékhem que desceu do shuaolmayao, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este lékhem (pão) viverá eternamente”.

“Em verdade, em verdade vos digo: não foi Mehushua (Moi-sés), quem vos deu o lékhem (pão) do shuaólmayao; o verdadeiro lékhem do shuaólmayao é Meu Abi (Pai) Quem vos dá. Porque o lékhem de YÁOHU UL é o que desce do shuaólmayao (céu) e dá vida ao mundo”. YÁOHU-khanam (Jo) 6.32- 58.

E então, temos verdadeiramente desejado comerem desse lékhem, o Pósqyao?

Qual o esforço que tens exercido, de até sair dhám das suas entranhas, para renunciar o pecado, e se chegar pronto para cear? Como diz as Qaotav: “Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao dhám (sangue). Hebreus 12.4- leia até o v8.

Porque, para vencer o pecado, é preciso lutar contra ele, mesmo sofrendo os seus golpes, e vencê-lo mesmo, não aceitando as suas ofertas, más rejeitando e vencendo-o pela perseverança em fazer unicamente a Vontade de YÁOHU UL. Só então, o desejo ardente e profundo da alma em ceiar, o Pósqayao  de YAOHÚSHUA hol-MEHUSHKHAY, se completará.

Isso não é uma celebração de uma simples recordação; isto é, uma ação real e verdadeira, nascida pela amnao-am (fé); comer a carne do Cordeiro de YÁOHU UL e beber do Seu dhám, para que tenhais a Khaiym (Vida) Eterna em nós mesmo, isto é, YAOHÚSHUA em nós e nós nEle! Amnao!

“Vejam!

O KISHAB (CORDEIRO) DE YÁOHU ULHIM, QUE TIRA O PECADO DO MUNDO!” YÁOHU-khanam (Jo), 1.29.

Limpem-se, pois, de todo esse velho fermento; tornem-se uma NOVA massa sem fermento, para que todos se mantenham incontaminados. Hol-MEHUSHKHÁY (o Messias), YAOHÚSHUA, o KISHAB (CORDEIRO) de YÁOHU UL, foi sacrificado em nosso lugar. Celebremos pois essa Festa Rúkhuao (espiritual), abandonando o fermento da maldade, a antiga vida, podre de tanto vício, de tanto pecado. Que em vez disso participemos nessa Celebração RÚKHUAO (pelo Espírito) com o lékhem (pão) puro da sinceridade e da verdade”. I Cor.5.7-8.  

Amnao!

Imanushua